sábado, 12 de janeiro de 2008

Oasis plagia Eric Clapton

Veja como a melodia cantada, os acordes e mesmo o "dom-dom-dom!" do começo são os iguais:



Clapton diz (muitos anos antes)...

Dom Dom Dom!
Lá Sí Dó

C D
And then she asks me
G Bm/F# Em
Do I look alright

Gallagher diz...

Dom Dom Dom!
Lá Sí Dó

C D
So what's the matter with you?
G Bm/F# Em
Sing me something new..

Coisa feia, sr. Noel!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Sabores artificiais

Está calor, estou com sede: fui fazer um suco de pózinho.

Compraram um suco Clight - que horror, prefiro MID. Mas pior do que isso é o sabor: "Morango Silvestre".
Tá, vamos pensar um pouco.

Morangos são frutas e qualquer pessoa que não acredite mais em Papai Noel sabe que o pó dos sucos são massarocas químicas desprovidas do frescor das frutas. Até aí tudo bem, porque as pessoas podem até achar que aquilo realmente tem gosto de morango. Mas silvestre?

"Silvestre é a designação dada às espécies que ocorrem de forma espontânea, isto é, sem intervenção humana direta, num determinado hábitat."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Silvestre, 10/01/2008 1h40


Duvido que exista algo que tenha menos a ver com o processo de fabricação do suco Clight do que isso.

"Ah, Diego, o suco imita o sabor do morango silvestre". Ok! Eu admito, mas, além de imitar muito mal, não vamos nos esquecer de que muitos morangos comuns também são cultivados em semelhança aos silvestres, no entanto ninguém os chamam de "morangos sabor morango silvestre", mas apenas de "morangos".

Sucos em pó não têm nada de silvestre. Não existe um sequer pé de saquinhos de suco no mundo!

De um problema parecido sofrem aqueles salgadinhos sabor "pizza". Pizza do que? Então vamos lá: salgadinho sabor pizza de mussarela. Ok. Daqui a pouco teremos: pizza de salgadinho. E então teremos: salgadinho sabor pizza de salgadinho. Deus...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Eu acordo de mau humor

Quando abro os olhos de manhã, normalmente é contra minha vontade. Não gosto de acordar cedo, como a maioria das pessoas. E essa história de acordar acaba com o meu dia antes dele começar.

Eu acordo 6h30 ou 7h00, para ir trabalhar, estudar ou algo parecido. Mas, de forma contraditória, durmo às 3h00 ou 4h00, porque tenho insônia. Pois é: eu tenho sono o dia todo, menos a noite. Isso faz com que eu acorde um zumbi.

O primeiro pensamento ao ouvir o despertador é: "será que ninguém vai atender o telefone?". Mas não demora muito para eu perceber que não é o telefone, é o alarme do celular tocando, e que eu estou deitado em minha cama e não com várias mulheres nuas na banheira, e que, afinal, eu nem tenho uma banheira.

Depois de abrir meus olhos vem o show de sensações: a cabeça dói, o olho arde, no ouvido um zunido e na boca um gosto amargo. Desgraça! Acordar não é humano!

"Vou dormir mais um pouquinho!". Programo o despertador para "soneca" e viro de lado. Instantaneamente ele toca de novo. É fechar o olho é "pi-pi-pi!". Insisto no "soneca", mas essa hora da manhã 5 minutos tem a mania de durar 5 segundos, frustrando minhas tentativas de acordar mais descansado.

Só tem um indivíduo em casa que acorda com o humor pior que o meu: Tosquinho, meu cão poodle. É eu levantar e tomo dentada. Fosse ele um pitbull eu já estaria dormindo eternamente.

Vou para o banho, no chuveiro, porque não tenho banheira. Minha cabeça ainda está confusa nessa hora, e ela fica recapitulando o sonho, como se fosse algo importante: "nossa, aquele algodão doce tinha péssima aerodinâmica!" ou "da próxima vez eu vou tomar mais cuidado com aquele dinossauro".



Depois de banhado, demoro cerca de 45 minutos para vestir a minha roupa de baixo. Acontece que eu pego as meias e esqueço o que deveria fazer com elas. Eu pego-as na mão e fico olhando, semi-babativo. Vegeto por mais alguns minutos e eureca! Vai no pé!

Depois de procurar meu tênis na geladeira, vestir a calça do avesso e derrubar leite-com-chocolate na minha única camisa passada, finalmente estou vestido. E agora? Me resta sair de casa.

"Sem a chave não dá!" - percebo em frente ao portão. Volto e vou procurá-la, pois a perco diariamente. "Vou levar a do meu irmão", e assim deixo minha casa para o ensolarado mundo exterior.

E o mais irritante de tudo é que, depois de tudo isso, eu saio na rua e "ha-ha-ha", estão todos bem humorados! Como é possível? Como algo pode ser engraçado essa hora da madrugada?

Nada me incomoda mais do que pessoas de bom humor.

Um bom dia para todos.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Sábado, dia útil.

Hoje tenho que trabalhar. É sábado, mas o trabalho não liga de ser trabalhado no fim de semana. Está um adorável húmido e quente dia de verão, com chuva e ventiladores ligados.

Os ventiladores me dão dor de cabeça. Entre a ida e a volta de suas rotações de 180° a temperatura do suor minha testa varia aproximadamente 20°C, amplitude térmica não adequada à vida humana.

A TV está ligada fazendo barulhos aleatórios e uma das lâmpadas de minha sala sem janelas está queimada. Está escuro, barulhento e quente.

Tenho que trabalhar. Meus irmãos conversam e gozam seus finais de semana. Há quem descanse, há quem durma, há quem assista TV. E há quem trabalhe.

Minha irmã chegou do mercado. Há quem faça compras. Compraram comida, compraram refrigerantes, compraram plantas. Eu não gosto de plantas em casa, elas sujam tudo de terra, precisa-se regá-las. Eu me sinto na floresta tropical.

Ao menos não chove aqui dentro. Se chovesse doeria, pois está chovendo granizo.

Eu tenho que trabalhar, mas enrolo o quanto posso. Infelizmente o caminho do tempo em direção ao prazo de entrega é de mão única.

É hoje ou nunca, ou trabalho ou trabalho. E continuo enrolando, falando coisas sem sentido no meu blog.

Já basta.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Republicação - As coisas são chatas (03/01/2007)

Se Maurício de Souza pode ganhar dinheiro republicando as melhores histórias para sempre, acho que eu posso republicar no meu blog um post que fiz há exatamente 1 ano.

O mais impressionante é que tudo continua sendo verdade (tirando o fato de eu não ter mais namorada), e é verdade também que estou sem tempo para postar hoje por causa de uma reunião. Então lá vai:

As coisas são chatas

Pois bem. Vamos acabar com essa palhaçada.

Eu já trabalhei, já estudei e já fui vagabundo. Hoje faço os três ao mesmo tempo, e tenho que admitir, é chato.

Trabalhar é chato, isso você já deve saber se já trabalhou. Hoje disse para minha namorada: "Eu gosto de trabalhar! De verdade!". Olhe, sinceramente, eu até gosto do que eu faço, mas eu queria poder parar de fazer quando desse na telha. Clientes são chatos, e você também é chato quando é cliente. "Ah! Mas eu quero assim, assado. Eu paguei eu quero, eu tenho o direito!". Têm também aqueles que são legalistas: "Olha, segundo o código de defesa..." (e lá vai abobrinha, diga-se de passagem).

Estudar é chato.

É chato ter que acordar de madrugada, pra começar. Dá vontade de morrer! O sono tortura muito, é como um urso de desenho animado te batendo com um porrete na cabeça. Na hora que eu acordo eu penso: "Não, não pode ser! Não é verdade que já é essa hora...", o que caracteriza a fase "descrente" do acordar. Depois vem: "Eu preferia morrer que acordar..." - fase "suicida", mas segura, já que ninguém se suicida dormindo. Por fim vêm o pensamento: "Que desgraça, minha vida é uma droga..." que fecha o ciclo do acordar com um toque de realismo.

Depois de acordado eu ainda tenho que enfrentar 2h de viagem de ônibus, o sol, o barulho e o fedor da cidade, para enfim chegar na faculdade e dormir na carteira o sono que me fora roubado.

Ser vagabundo também é chato! É o mais chato de todos! O hoje vira um replay de ontem. Você acorda, escova os dentes, toma um banho, toma café, assiste desenho, almoça, assite jornal, sai com seu amigo ou namorada, janta, volta, toma banho, dorme, escova os dentes, toma um banho, toma café, assiste desenho, almoça, assite jornal, janta, toma café, acorda, dorme, banho, almoço, sai, café, dorme, janta, acorda, joga videogame, posta no blog, almoça, janta, toma coca-cola, almoça, dorme, baba, acorda... É um saco. Nenhum progresso, passado um ano, só o que mudou foi a grossura da sua barba.

No final é tudo chato, e muito. No passado, na sua memória estúpida, o que é chato vira legal e o que é legal vira ultra-legal. Tudo parece melhor no passado, mas a julgar pelo presente, também deveria ser de matar.

Mas, de tudo ser tão chato, reclamar torna-se a melhor coisa. Reclamo de tudo pra alguém e alguém reclama do resto pra mim. Reclamar é o fim de todas as coisas - é o sentido da vida. Que porcaria, não?

Mas sou feliz hoje, pois sei que será pior logo mais, e hoje parecerá legal. Hoje é ruim, ontem é bom, amanhã será péssimo. Se amanhã for bom, vai passar bastante rápido pra virar logo ontem. Se hoje foi péssimo, amanhã vai ser uma merda. Mas se hoje está sendo bom, vá dormir e não estrague as coisas.

Boa noite!

http://lavamosnos.blogspot.com/


Espero que tenham apreciado!

Até mais.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Gerador de gerador

Se você está sem idéia para criar um gerador inútil, use o meu.

Amostra viciada

Leiam: Nerds são os mais confiáveis, diz leitor da INFO

"Amostra viciada é aquela onde os indivídos não são escolhidos ocasionalmente, mas de acordo com uma característica em comum da qual depende o resultado da pesquisa, tirando o valor estatístico dos dados."


Mais nerds leitores da INFO devem ter notado o problema.

Confiem em mim.

Dois ponto zero

Faz pouco tempo as pessoas começaram a falar sobre a "web 2.0". Ok, soa um tanto apropriado, afinal falamos de computadores, onde as coisas de fato têm versões "um ponto zero", "dois ponto zero", e por aí vai, mas na verdade é um termo impreciso, visto que a internet é muito da mesma desde a época em que eu usava o Mirabilis ICQ.

Mas algumas coisas conseguem ser ainda menos apropriadas, com o rapaz que deu o nome de 2.0 ao seu filho, ou a Nestlé, que me supreendeu neste domigo com esta pérola:

"Nescau 2.0"

Pessoas, como um achocolatado em pó pode ter chegado à sua versão 2.0? Será que sairá uma atualização na internet: "Atuaize já seu Nescau 1.0 para 2.0"?

Ou sairá um bug-fix: "Atualização de segurança NESTL01: atualiza o Nescau para 2.1, o que corrige falha que fazia o chocolate empelotar se você girasse a colher no sentido anti-horário"?

De qualquer forma o marketing funcionou, porque eu comprei o bendito. Aproveitei para fazer o review da nova versão do chocoware da Nestlé.


A primeira diferença em relação à versão 1.0 é o novo design da interface: a tampa agora é maior e azul, e a lata tem um arrojado efeito de torção. Infelizmente este efeito aparenta tornar mais difícil raspar o achocolatado residual que sobra no fim da lata.


O produto em si tem a mesma aparência e consistência do seu predecessor, sendo um fino pó marrom. Ao depositar-se no copo úmido, ele graciosamente empelota, ficando com aparência terrosa.


Adicionado o leite, eles continuam parecendo exatamente o mesmo produto. Suspeitas...


A prova final: o sabor. Eis que surge a supresa! Nescau 2.0 tem um gosto diferente! Na verdade ele tem o mesmo gosto do Nescau Power, extinto.

Conclusão: Nescau 2.0 é um relançamento descarado do Nescau Power, que por sua vez deveria ter se chamado Nescau 2.0 Beta.

Estou ansioso também pelo Toddy 2.0, pois disseram que finalmente será solúvel!

Agora com licença, vou beber o resto do leite.